quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Documento revela suposto esquema politico e tentativa de morte

Episódio ocorrido em 1991 e suas conseqüência
Confira a descrição do documento:


No mês seguinte às eleições, o pastor Granjeiro recebeu uma ligação 
anônima, identificada apenas como do PT (partido que o senhor João Cândido era 
filiado), que deixou a seguinte mensagem: “Nós perdemos no Estado e a culpa foi sua, não ficará assim, dura é a pena que irá pagar”. Foram tomadas as providências junto à Polícia Federal para investigação, e ficaram na expectativa dos resultados.
Aproximadamente dez dias depois, uma outra ligação com a mesma mensagem foi atendida pelo pastor Clodoaldo, que comunicou à Polícia Federal como 
anteriormente.



No início do ano seguinte, 1991, o pastor Granjeiro viajou de férias com a família para a Venezuela. Fez-se necessário que seu filho Lúcio retornasse na frente devido ao início das aulas em fevereiro, e os outros retornaram em meados do mês de fevereiro. Em um domingo, após o culto, o pastor foi visitado em sua casa por vários membros da igreja, quando por volta das 23:00h, o pastor Clodoaldo recebeu

a informação da tentativa de assassinato contra o filho do pastor Granjeiro, Lúcio. O caso, segundo o informante, foi apresentado a Polícia Federal que tomou as medidas cabíveis de investigação, “cabendo à congregação entrar em campanha de oração em prol da resolução do problema e da saúde do jovem Lúcio" 
Na conclusão destas idéias o fez tomar postura de “traído” e decidiu revidar da maneira mais letal que pode. A partir de então, teve a iniciativa de atentar contra a vida do pastor Fernando Granjeiro indo à casa do mesmo para tirar-lhe a vida. No entanto, o filho do pastor possuía características físicas assemelhadas ao seu alvo. E, como o responsável pela execução do trabalho de vingança não conseguiu diferenciar o pai e o filho, efetuou três disparos contra o filho do pastor, Lúcio, deixando-o gravemente ferido.

Alguns anos depois do referido acontecimento, a igreja ainda possui em sua memória a negatividade de um mau entendido e da falta de consciência que uma pessoa em favor de seu interesse pela política – como poder – se submeteu, chegando a tornar-se um agressor contra seu próprio líder espiritual. Segundo informações levantadas durante a pré-pesquisa, prevalece à opinião que, “por interesses políticos, como forma de chegar ao poder, é notório que os homens matam e morrem sem pensar em desistir” (grifo dos acadêmicos).

O ocorrido em 1991 é justificado na memória de muitos fiéis da denominação como uma negatividade por parte sobrenatural da aproximação da igreja com a política. Neste sentido, percebe-se uma idéia do sagrado sendo profanado pelo exercício da política partidária por uma instituição religiosa, que possui um histórico extenso da negatividade da prática política partidária.

Fonte:  trabalho acadêmico de antropologia da UFRR

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