quarta-feira, 18 de junho de 2014

TEMPOS DE LISURAS

OS BONS E ÁUREOS TEMPOS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS


É surpreendente saber que, por um lado, denominações tradicionais com mais de 150 anos de fundação no Brasil ainda não chegaram a um milhão de membros, e, por outro, ver a Assembleia de Deus, com 99 anos incompletos, ultrapassar a marca de 13 milhões de fiéissomente no Brasil.

É de se orgulhar saber que, com a chegada da Assembleia de Deus no Brasil, pela primeira vez cogitaram a possibilidade antes jamais imaginada de que, no futuro, o Brasil poderia se tornar uma nação protestante.

Ao longo de muitos anos, a Assembleia de Deus vem escrevendo sua história que, por sinal, tem linhas belíssimas: missionários fascinantes, obreiros dedicados, igrejas avivadas e um crescimento vertiginoso.

Entretanto, a partir de 1982, com o desligamento dos obreiros do ministério de Madureira daCGADB, a carga da caneta começou a acabar, e a história, antes tão bela, parou de ser escrita por alguns. Hoje, tudo o que a Assembleia de Deus tem são lembranças e recordações de momentos que passaram.

Nossos grandes líderes de antigamente estão dormindo no Senhor, e muitos dos que ainda estão conosco não têm voz ativa como antes, restando-lhes também a saudade dos missionários pioneiros. A Assembleia de Deus, em alguns lugares, infelizmente parou. Parou porque muitos de seus pastores saíram do foco da real missão.

Hoje, a entidade que responde pelas Assembleias de Deus no Brasil, a CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) está em declínio e em completa desordem. Atualmente, muitos dos famosos líderes e pastores desta igreja estão trilhando caminhos escusos.

Lamentavelmente, a historicidade desta igreja cessou em alguns locais. Dos anos 90 até aqui, a Assembleia de Deus tem muito para comemorar, mas não pode deixar de se lamentar pelos ministérios independentes que surgem a cada dia, em cada esquina.

E os problemas pelos quais a igreja pode se lamentar são muitos, entre eles: a exposição das incongruências da Convenção Geral na mídia e imprensa nacional, a renúncia do vice-presidente da Convenção Geral em rede nacional e da carismania, frenesis e transes que aconteceram em Manaus, na Convenção da AD no Estado, também mostrado em TV aberta.

Tudo isso mostra uma história inacabada. Sim, são 100 anos, mas desde a década de 80-90, tudo o que se vê em parte do altar do pentecostalismo assembleiano são cinzas de um fogo que outrora incendiou uma nação chamada Brasil. Que Deus nos oriente a juntarmos numa só asssembleia em prol do Reino de Deus.

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